Sentado
neste banco, branco sobre 4 patas, gastas e envelhecidas pelo tempo, Vejo!
Reparo! Ouço! e falo comigo mesmo sem nunca dizer uma palavra. Vejo inúmeros
seres humanos a passar por mim, a viverem a sua vida nas suas rotinas
padronizadas, reparo nos padrões e roupas, nas caras tristes escondidas atrás
de sorrisos e conversas fiadas, ouço elogios e comentários baseados na opinião
"pessoal" de cada um que na verdade foi formatada pela sociedade,
religião e medias, todos eles tratando-nos como software, como peças de barro
que eles querem moldar para servir papeis e funções pré designadas.
Ao conciliar o que vi, reparei e ouvi, tenho inúmeras conversas para comigo mesmo, sem nunca prenunciar uma palavra, tudo interno, tudo apenas audível por mim mesmo. E enquanto desfruto desta chávena de café, penso se algum de todos estes seres humanos que por mim passam sabe que não esta a aproveitar a vida! Seres humanos que tratam a vida como uma luta, uma guerra entre eles mesmos para com o mundo e o seu “eles” interior.
Penso... será que nenhum deles percebe que a vida, este dito milagre, não é uma luta mas sim uma viagem, uma viagem de comboio, que tem o inicio, o percurso.... e a saída ao final da linha! Muito, imensos até, nunca se apercebem disto e decidem apenas ficar na estação, outros tantos nem na estação chegam a entrar, mas para os poucos, aqueles que se apercebem que a viagem é a melhor parte, que nela vive a aventura, o entusiasmo e a vida, esses poucos que decidem embarcar no comboio, esses sim aproveitam a nossa viagem..... mas nem só de uma viagem é feita a vida, há ainda uma simples descoberta a ser feita, pois dos poucos que entram no comboio apenas uns 7 se apercebem que não devem permanecer no comboio durante toda a viagem, esses 7 acabam por perceber que a viagem tem paragens pelo caminho, que a viagem não é simplesmente um terminal, a viagem e o fim da linha, mas sim uma sequência de paragens pelo caminho, paragens que nos trazem inúmeras aventuras e descobertas, coisas novas que devemos aceitar e abraçar, e de cada paragem pela viagem devemos adquirir algo, não propriamente algo físico e material, mas algo mais valioso que todas as riquezas do mundo, nessas paragens deve-se adquirir experiências, sorrisos, momentos, lembranças e amizades, mas tudo isto sem deixar nada para trás sem ser as nossas próprias pegadas na areia, e a nossa presença na memorias daqueles com quem interagimos.
Mas atenção que de estes 7 que se apercebem que se deve fazer paragens, nem todos voltam, alguns perdem--se nas experiências e já não voltam a esta alucinante viagem que é a vida, então chegamos ao fim com 2 pessoas, duas almas, que ao aprenderem que cada paragem tem uma hora de saída e outra hora de entrada, são essas duas pessoas que conseguem e sabem fazer todo este percurso, esta viagem, com todas as suas paragens e percalços.......
E agora, sentado neste banco, branco no seu ser, agora que acabei a minha chávena de café, agora olhando para todos estes seres humanos que por mim passam, agora tento perceber se entre eles todos, existem estes dois que apenas estão de passagem no momento, porque eu sei que eu estou, e este momento, esta historia, esta aventura dentro da minha cabeça acaba por aqui pois já são 16:00h da tarde e o comboio passa daqui a vinte minutos, e eu sei que nunca o hei de perder..... e tu, onde te encontras nesta viagem?
Ao conciliar o que vi, reparei e ouvi, tenho inúmeras conversas para comigo mesmo, sem nunca prenunciar uma palavra, tudo interno, tudo apenas audível por mim mesmo. E enquanto desfruto desta chávena de café, penso se algum de todos estes seres humanos que por mim passam sabe que não esta a aproveitar a vida! Seres humanos que tratam a vida como uma luta, uma guerra entre eles mesmos para com o mundo e o seu “eles” interior.
Penso... será que nenhum deles percebe que a vida, este dito milagre, não é uma luta mas sim uma viagem, uma viagem de comboio, que tem o inicio, o percurso.... e a saída ao final da linha! Muito, imensos até, nunca se apercebem disto e decidem apenas ficar na estação, outros tantos nem na estação chegam a entrar, mas para os poucos, aqueles que se apercebem que a viagem é a melhor parte, que nela vive a aventura, o entusiasmo e a vida, esses poucos que decidem embarcar no comboio, esses sim aproveitam a nossa viagem..... mas nem só de uma viagem é feita a vida, há ainda uma simples descoberta a ser feita, pois dos poucos que entram no comboio apenas uns 7 se apercebem que não devem permanecer no comboio durante toda a viagem, esses 7 acabam por perceber que a viagem tem paragens pelo caminho, que a viagem não é simplesmente um terminal, a viagem e o fim da linha, mas sim uma sequência de paragens pelo caminho, paragens que nos trazem inúmeras aventuras e descobertas, coisas novas que devemos aceitar e abraçar, e de cada paragem pela viagem devemos adquirir algo, não propriamente algo físico e material, mas algo mais valioso que todas as riquezas do mundo, nessas paragens deve-se adquirir experiências, sorrisos, momentos, lembranças e amizades, mas tudo isto sem deixar nada para trás sem ser as nossas próprias pegadas na areia, e a nossa presença na memorias daqueles com quem interagimos.
Mas atenção que de estes 7 que se apercebem que se deve fazer paragens, nem todos voltam, alguns perdem--se nas experiências e já não voltam a esta alucinante viagem que é a vida, então chegamos ao fim com 2 pessoas, duas almas, que ao aprenderem que cada paragem tem uma hora de saída e outra hora de entrada, são essas duas pessoas que conseguem e sabem fazer todo este percurso, esta viagem, com todas as suas paragens e percalços.......
E agora, sentado neste banco, branco no seu ser, agora que acabei a minha chávena de café, agora olhando para todos estes seres humanos que por mim passam, agora tento perceber se entre eles todos, existem estes dois que apenas estão de passagem no momento, porque eu sei que eu estou, e este momento, esta historia, esta aventura dentro da minha cabeça acaba por aqui pois já são 16:00h da tarde e o comboio passa daqui a vinte minutos, e eu sei que nunca o hei de perder..... e tu, onde te encontras nesta viagem?
Sem comentários:
Enviar um comentário